Você já conhece a avaliação duplo-cego? Também chamada de “double blind review“, ela é tida como a forma mais eficaz de avaliar os trabalhos científicos.
Neste caso, tanto os autores quanto os avaliadores têm a identidade omitida.
–> Conheça as melhores maneiras de avaliar os trabalhos submetidos no seu evento.
Esse fator tem tanta relevância que, em 2009, a Sense about Science, agência britânica, fez um excelente estudo sobre a avaliação, no qual foram entrevistados mais de 4 mil pesquisadores.
Destes, 84% afirmaram que a análise científica não teria controle sem a avaliação duplo-cego, comprometendo a credibilidade dos trabalhos.
Por isso, desenvolvemos este blogpost para te explicar melhor sobre o assunto. Confira abaixo!
Entenda como funciona a avaliação duplo-cego
Atualmente, a avaliação duplo-cego é a melhor opção para avaliadores e pesquisadores pela a qualidade e confiabilidade transmitida para ambos.
Assim, é possível evitar falhas durante todo o processo.
Deste modo, o avaliador, quando não conhece os autores do projeto científico, tem uma correção mais sincera.
Não só isso, permite, ainda, que ele se atente, exclusivamente, ao que está escrito e não faça considerações sobre a importância e carreira do pesquisador.
A avaliação garante a mesma segurança e credibilidade ao autor.
Dessa forma, terá a certeza de que o trabalho foi aprovado pelo conteúdo apresentado e não por interferências externas, pertencendo ou não a uma instituição de renome.
Logo, ela acaba sendo uma das mais utilizadas no meio científico, pois elimina a subjetividade, impedindo que sejam injustamente favorecidos ou desfavorecidos.
Mas, mesmo com todas esses cuidados, alguns pesquisadores acreditam que é impossível o anonimato pleno porque o tema ou estilo podem acabar indicando algo sobre quem escreve o trabalho. 
Qual a diferença entre avaliação cega e duplo-cego?
Se você já passou por algum processo avaliativo de trabalhos, sabe que existem outros métodos de correção.
E, dentro do mundo acadêmico, a avaliação cega também é bastante conhecida e consiste no anonimato apenas dos avaliadores.
Dessa maneira, os autores não sabem quem são os revisores, diferentemente da duplo-cego, na qual nem um dos dois têm informações sobre o outro.
Como automatizar o processo de avaliação duplo-cego
O processo de avaliação duplo-cego, apesar de ser o mais indicado, precisa ser bem executado, para que não sobrecarregue a comissão científica.
Por isso, a tendência é a utilização de sistemas e plataformas que automatizam esse processo, desde a submissão dos trabalhos científicos até a divulgação dos resultados.
E, pensando nisso, a criou um espaço que auxilia os dois: nós somos uma dessas plataformas indicadas para automatizar todo o fluxo de avaliações de eventos e publicações científicas.
